Uso de AAS em pacientes infectados por H. Pylori: uma combinação arriscada


O Helicobacter pylori é uma bactéria que está presente em mais de 70% da população brasileira . O AAS (ácido acetilsalicílico) é amplamente utilizado de forma crônica na prevenção de eventos cardiovasculares como infarto e derrame (acidente vascular cerebral ).
Se você é usuário crônico de AAS e está infectado pelo H. pylori, você tem um risco aumentado de desenvolver úlcera gástrica ou duodenal e suas complicações!
O IV Consenso Brasileiro de H. pylori, publicado este ano (2018), sugere que indivíduos de alto risco para o desenvolvimento de úlceras deveriam ser submetidos à pesquisa desta bactéria e ao tratamento quando exame positivo.
Idade maior ou igual 65 anos, tabagismo e história prévia de úlcera são exemplos de fatores de risco para o desenvolvimento de úlcera .
Além da erradicação da bactéria, medicações que diminuem a produção de ácido pelo estômago (IBP – inibidores da bomba de prótons – omeprazol por exemplo) também ajudam a previnir essas complicações nos pacientes de alto risco .
Se você usa AAS cronicamente, consulte seu médico e saiba se você tem indicação de investigar o H. Pylori e de associar um IBP na sua rotina.
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