Hipertensão arterial no idoso


Além de trazer grandes benefícios na redução de eventos cardiovasculares como o infarto e o acidente vascular cerebral (derrame), alguns estudos mostram que o tratamento da hipertensão arterial (pressão alta) neste grupo de pacientes, diminui também o risco de demência. O tratamento com medicação anti-hipertensiva em pacientes com menos de 80 anos pode ser considerado quando a pressão arterial sistólica for maior que 140 mmHg (ou seja, quando aferimos a pressão e o primeiro número é maior que 14). Já nos pacientes com mais de 80 anos, são toleráveis níveis pressóricos um pouco mais altos para a introdução dos remédios. Neste sub-grupo, deve-se considerar o tratamento com medicações quando a pressão arterial sistólica for maior ou igual a 160 mmHg (ou seja, o primeiro número for maior ou igual 16). Já o tratamento não medicamentoso deve ser encorajado em todos os estágios da hipertensão arterial e baseia-se na prática de um estilo de vida saudável.
Um aspecto que precisa ter atenção especial nessa faixa etária é a possibilidade de hipertensão arterial secundária. A maioria das vezes a hipertensão arterial é primária, ou seja, não é consequente a nenhuma outra patologia. Mas em alguns casos, ela pode ser secundária a outra doença como estenose de artéria renal (a obstrução parcial dessa artéria pode fazer com que a sua pressão aumente), apneia do sono, problemas da tireoide e uso de medicamentos que podem elevar a pressão.

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