No Brasil , a hipertensão arterial sistêmica (HAS), popularmente conhecida como pressão alta, atinge 32,5% (36 milhões) de indivíduos adultos e mais de 60% dos idosos. Ela é caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos maiores ou iguais a 140/90 mmHg (popularmente dita 14 por 9). Valores de até 120/80 mmHg (12 por 8) são considerados normais, e valores entre estas duas medidas são considerados pré-hipertensão.
Recomenda-se, pelo menos, a aferição da pressão arterial a cada dois anos para os adultos com pressão menor ou igual a 120/80 mmHg, e anualmente para aqueles com pressão entre 120/80 mmHg e 140/90 mmHg.
É comum o paciente aferir a pressão quando está com dor de cabeça e, nesta situação, acreditar ser portador de HAS. Mas dores e desconfortos tendem a elevar os níveis pressóricos! Portanto para o diagnóstico de HAS, o indivíduo precisa estar: relaxado, sem dor ou desconforto, não ter praticado atividade física nos últimos 60 minutos (além disso, é preciso ficar em repouso por 3 a 5 minutos), não ter acabado fumar ou de ingerir álcool, café ou alimentos.
A pressão alta ainda é agravada pela presença de outros fatores de risco cardiovasculares como dislipidemia, obesidade abdominal e diabetes mellitus. Pacientes com hipertensão arterial apresentam risco aumentado de morte súbita, acidente vascular cerebral (AVC), infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença arterial periférica e doença renal crônica. Ela contribui direta ou indiretamente para 50% das mortes por doença cardiovascular.
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